9 brincadeiras que desenvolvem a autonomia do seu filho

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Brincadeiras que desenvolvem a autonomia do seu filho são excelentes maneiras de ensinar que ele pode assumir o controle de pequenas tarefas e responsabilidades na infância.

As crianças precisam ser incentivadas a brincar não só para trabalhar as partes motora, social, cognitiva e emocional, mas para assumir os desafios que se apresentam no dia a dia. 

Agora você deve estar se perguntando:

Quais são as melhores brincadeiras para desenvolver a autonomia da criança e como eu posso auxiliar para que esta etapa aconteça de forma natural, sem pressão?

Neste artigo veja as 9 melhores brincadeiras para ajudar nesta etapa e aproveite para entender todos os benefícios que a criança adquire ao equilibrar autoconfiança com o reconhecimento de seus limites. 

Por que é importante desenvolver a autonomia?

criança autonomia

Permitir que a criança realize tarefas variadas desde cedo impacta diretamente em seu desenvolvimento. 

Alcançar algum brinquedo, conduzir uma brincadeira e até escolher a fruta do lanche, por exemplo, são pequenas ações que ajudam os pequenos não só a ter um maior poder de decisão, mas a serem mais criativos. 

Mas não é só isso. 

A autonomia exercitada na infância alcança também outras esferas:

  • Capacidade de lidar com frustração;
  • Poder de escolha;
  • Autoconhecimento e autoconfiança;
  • Comunicação;
  • Coragem;
  • Persistência. 

Lembre-se: ainda que as crianças necessitem de uma assistência constante, é importante que você dê tempo e permita que elas realizem determinadas tarefas e construam suas próprias estratégias para resolver os desafios que têm pela frente. 

Muitas vezes, querendo acertar, os pais acabam fazendo pelos filhos e, com isso, podem tirar a oportunidade de aprender. 

9 brincadeiras que desenvolvem a autonomia do seu filho

1) Brincar sozinho

Uma excelente maneira de desenvolver a autonomia do seu filho é trabalhar o brincar sozinho. 

Ao imaginar as possibilidades da brincadeira, os pequenos começam a lidar com várias situações.

Saber “se virar” com o adulto longe, criar soluções para os desafios que ele mesmo criou e aprender a “se bastar” para se divertir são apenas uma amostra dos benefícios das brincadeiras solo. 

2) Esconde/acha 

O esconde e acha ajuda a exercitar a memória. Experimente esconder um brinquedo em um lugar próximo e peça que a criança procure. 

Essa é uma ótima maneira de exercitar a atenção e a memória operacional. 

Essa brincadeira pode ser feita com crianças entre 6 e 18 meses de idade ou proposta para crianças maiores, com um nível de desafio maior, ou seja, um esconderijo mais difícil. 

3) Jogos de imitação

Jogos de imitação divertem os pequenos e os instigam a acompanhar as ações dos adultos, lembrá-las e esperar a vez de repeti-las. 

Nesse contexto, você pode incentivar que a criança imite não só gestos, mas ordene brinquedos, empilhe blocos ou coloque animais dentro de um cercadinho. 

4) Imaginar

Colocar a imaginação para funcionar ajuda a criança a desenvolver pensamentos complexos e a interpretar papéis, montando sua peça de teatro ou contando uma história. 

Nessa etapa, elas começam a ter condições de brincar em grupo e cooperar, fase importante para que dependam menos da regulação dos adultos.  

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Em casa, você também pode pedir que seu filho conte histórias que vão crescendo, estimulando a memória e a construção de informações de forma coerente. 

5) Desenhar

criança desenhando

Você sabia que expressões como o desenho podem ajudar a criança a ter mais coragem? 

Dê espaço para que a criança expresse o que está sentindo (medo, alegria, insegurança) e mostre que você entende e valida aquele sentimento. 

Ter autonomia também é saber expressar sentimentos e, quanto mais você incentivá-lo a colocar pra fora, menos chances de ser uma pessoa reprimida emocionalmente seu filho terá. 

6) Cozinhar juntos

Quer atividade que mais ajuda no desenvolvimento da autonomia da criança do que cozinhar?

A partir dos três anos os pequenos já podem receber orientações para auxiliar você a cozinhar qualquer tipo de prato.

Evidente que tarefas mais complexas exigem maior coordenação motora, mas você já pode ensinar os pequenos entre 3 e 5 anos esperar, compreender instruções e alcançar utensílios. 

A cozinha ensina muito sobre autonomia e independência, por isso, sempre que possível, incentive que seu filho ajude você nessa atividade e tente tornar esse momento o mais divertido possível. 

Leia também: Como seu filho pode ajudar nas tarefas domésticas? Dicas + tabela de atividades por idade

7) Dança das cadeiras, estátua e músicas de repetição

Dança das cadeiras, “estátua” e música de repetição em que cada jogador precisa acrescentar uma frase são atividades que necessitam de concentração e foco.

Além disso, exigem que a criança entenda as regras do jogo, monitore as ações dos demais e reaja com agilidade. 

Nessas brincadeiras, o autocontrole e a cooperação também são habilidades estimuladas e fundamentais para a construção de sua personalidade.

8) Atividades silenciosas

Caça-palavras, quebra-cabeças e labirintos são atividades silenciosas que podem exercitar a habilidade de resolver problemas, a autonomia e a reflexão.

Se o seu filho apresentar dificuldades, ajude no começo, mas deixe-o livre para tentar.  Tentativa e erro também são valiosos aprendizados. 

9) Esporte e música

criança dançando

À medida que a criança cresce, maiores são os desafios que ela pode superar.

Nesse contexto, que tal incentivá-la a aprender algum instrumento musical ou a praticar esportes? 

Regras, movimentos, raciocínio, flexibilidade, atenção seletiva e espírito de equipe são apenas uma amostra de todas as habilidades que as crianças a partir de 7 anos podem começar a desenvolver nesse tipo de atividade. 

Aproveite e acesse: Lógica para crianças: Como desenvolver essa habilidade desde pequeno

Autonomia não se dá, se constrói

A brincadeira é uma excelente forma de entender se já está na hora de deixar os filhos assumirem o controle de algumas  tarefas e responsabilidades. 

Lembre-se: Você, mãe, pai ou responsável, não precisa “dar” autonomia à criança, mas sim deixar que ela tente resolver questões e conflitos nos quais houve uma orientação prévia. 

Por isso é importante você propor atividades em casa que estimulem esse tipo de aprendizado e observar se o ambiente onde seu filho está inserido, como a escola, também prioriza esse envolvimento.

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